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MEC: sempre vai existir gap entre formação universitária e mercado de trabalho

por Anônimo , , , , , ,


A reclamação de que nem sempre os cursos de graduação na área de tecnologia atendem às demandas do mercado de trabalho tem fundamento, na visão de Marcelo Machado Feres, coordenador-geral de Regulação da Educação Profissional do Ministério da Educação e Cultura (MEC). Contudo, isso não representa, necessariamente, uma falha das instituições de ensino superior e, sim, demonstra uma dificuldade dos próprios alunos, na visão de Feres.

“Não dá para generalizar e dizer que os currículos [das instituições de ensino superior em tecnologia] estão desatualizados. O gap – entre a educação e a prática – sempre vai existir. Pois a ideia dos cursos é oferecer os fundamentos aos estudantes. Mas são eles que têm de buscar o próprio conhecimento e desenvolver outras habilidades”, aponta Feres, que complementa: “O aprendizado mais acelerado acontece fora da sala de aula.”

Ele analisa que, no caso específico do setor de tecnologia, a grande dificuldade enfrentada pelas pessoas que cursam uma instituição de ensino superior no Brasil não está relacionada a questões técnicas, mas, sim, a atributos comportamentais, como capacidade de comunicação e liderança. “Essas habilidades são essenciais para adaptar-se ao mercado de trabalho”, considera o coordenador do MEC.

Feres afirma que, muitas vezes, as reclamações dos estudantes de ensino superior em relação à falta de capacitação para o mercado de trabalho reflete também uma insegurança dos alunos em lidar com questões práticas, que nem sempre estão incluídas na grade curricular obrigatória. Nesse sentido, ele enfatiza que o MEC estimula as instituições a oferecer conteúdos práticos, por meio de extensões. “Isso pode ser um facilitador para dar mais segurança ao aluno e minimizar esse gap [em relação às demandas das empresas reais]”, pontua o coordenador.

O especialista, que hoje ministra aulas em uma faculdade de tecnologia, considera que a melhor maneira de promover essa vivência prática é trazer problemas reais para serem discutidos dentro de sala de aula, simulando exatamente todas as condições de uma empresa. Outra forma de estimular situações práticas é incentivar essa abordagem nos trabalhos de conclusão de curso.

Fonte

Concordo com o que disse o Marcelo Machado, a instituição tem que oferecer ao aluno o conteúdo teórico, a base, para que esse aluno faça a sua parte e estude por outras fontes também que procure aplicar os seus conhecimentos em outros projetos também, não basta ir a faculdade e achar que vai resolver tudo, o aluno tem que se aplicar.
Que algumas disciplinas devem ter um conteúdo um pouco mais prático eu concordo, isso só traz benefícios, por exemplo, na UFSCar Sorocaba onde estudo, os professores ensinam o teórico e cobram o mesmo em um projeto prático, um projeto grande que chega a envolver 2 - 3 disciplinas, o que faz com que o aluno realmente se aplique, mas ainda assim o aluno não deve esperar que a instituição faça tudo por ele.
O que deve ser levado em consideração é o corpo docente, aonde os docentes devem estar atualizados ao que ocorre no mercado e passar isso aos alunos, devem incentivar aos mesmos a participarem de concorsos, tais como da Ericsson, da Google, TopCoder, entre outros que ocorrem, ter um corpo docente que não se interessa por novas tecnlogias dificulta de certa forma o aprendizado do aluno.
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